Petrópolis e Teresópolis tem mais de 36 mil pessoas aptas a contratar consignado, aponta estudo do Santander

Região concentra alto número de funcionários públicos municipais, estaduais, de empresas privadas, além de aposentados e pensionistas do INSS

Divulgação

Mais de 36 mil moradores de Petrópolis e Teresópolis, na região serrana, estão aptos a contratar o empréstimo consignado, aponta estudo inédito do Santander Brasil. São funcionários de prefeituras, do governo do estado do Rio de Janeiro, de empresas privadas e aposentados e pensionistas do INSS que podem acessar essa modalidade de empréstimo com desconto que oferece taxas mais baixas e prazos maiores de pagamento.
 
De acordo com o levantamento do Banco, Petrópolis concentra a maior parte das pessoas elegíveis ao consignado na região serrana (55%). Do montante, 59% são servidores públicos, 24% são aposentados do INSS e 16% recebem por uma empresa conveniada ao Santander Brasil.
 
Tirar os planos do papel, reformar a casa, cobrir tratamentos de saúde, pagar contas, começar ou investir em um negócio próprio são os principais motivos para aquisição do empréstimo consignado, diz pesquisa do Centro de Estudos em Finanças da Escola de Administração de Empresas de São Paulo (FGVcef), em parceria com a Toluna Insights.
 
Segundo Joseph Brais Junior, head da rede Rio de Janeiro, essa modalidade de crédito é muito vantajosa e de fácil acesso, mas é necessário ter planejamento financeiro. “O cliente deve levar em conta a real necessidade do crédito, avaliar as ofertas disponíveis no mercado e ‘fazer a lição de casa’, considerando imprevistos e gastos mensais antes de comprometer parte do salário”, conta.
 
Segundo levantamento do Banco Central, em média, as taxas do empréstimo consignado são 34% mais baratas que o empréstimo pessoal, 67% mais baratas que o cheque especial e 74% menores que as taxas do cartão de crédito. “O consignado é uma linha com juros atrativos e prazos de pagamento maiores, é indicado para realizar uma viagem dos sonhos, investir ou abrir um negócio próprio ou até para sair do vermelho, trocando uma dívida cara por uma mais barata”, explica o executivo do Santander.
 
Na pesquisa da FGVcef, 91% da amostra afirma estar adimplente, com valores dos empréstimos até R$ 3 mil, e a maioria indica estar satisfeita. Com relação ao prazo, 61% dos contratos são de curto prazo, menos de 24 meses, porém 14% registram prazos acima de 72 meses.
 
 

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