22/10/2024 às 10h39min - Atualizada em 22/10/2024 às 10h38min

Ministério das Comunicações apoia projeto tecnológico para internet do futuro

Chip fotônico, desenvolvido pelo CPQD, pode agilizar transmissão de dados em grandes centros urbanos e entre data centers

Jessica Luma - Texto: ASCOM | Ministério das Comunicações
https://www.gov.br/mcom/pt-br/noticias/2024/outubro/ministerio-das-comunicacoes-apoia-projeto-tecnologico-para-internet-do-futuro
Arte/Agência Brasil

Com recursos do Fundo para o Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações (Funttel), o Ministério das Comunicações apoiou um projeto do CPQD para desenvolvimento de chip fotônico de tamanho reduzido e capacidade para transmitir volumes altíssimos de dados pela fibra óptica. A tecnologia vai viabilizar diversas aplicações projetadas para a internet do futuro.

“Estamos atentos às transformações da internet e ao futuro dela. Acompanhar de perto isso significa repassar recursos que priorizam centros de pesquisa e conectividade. É importante para o governo federal apoiar a transformação digital no país e mais ainda, que todos os brasileiros estejam inseridos nessas mudanças futuras”, disse Juscelino Filho, ministro das Comunicações.

Chamado de Teranet - Sistemas Ópticos em 1 Tb/s para Internet do Futuro, a pesquisa explorou a convergência de tecnologias optoeletrônicas - aparelhos eletrônicos que fornecem, detectam e controlam luz - para a criação de sistemas de comunicação óptica com altas taxas de transmissão. Eles são fundamentais para a construção da internet do futuro, porque viabilizam a transmissão óptica de informações digitais entre grandes centros urbanos e a conexão entre data centers.

O projeto apoiado pelo Ministério das Comunicações foi dividido em duas fases: teve início em 2018 e foi concluído em março deste ano. Para Rafael Figueiredo, gerente de Soluções de Infraestrutura de Conectividade do CPQD, o projeto Teranet trouxe avanços importantes em transmissões ópticas de alta capacidade, além de ter proporcionado a capacitação de recursos humanos especializados nessa área no país.

“As tecnologias desenvolvidas no projeto permitem aumentar o desempenho e a capacidade das redes ópticas, de modo a suportar a demanda de redes móveis 5G e, no futuro, 6G, bem como de novas aplicações envolvendo processamento na nuvem, streaming, realidade aumentada e virtual, entre outras”, concluiu.

O Funttel, gerido pela pasta, tem como obrigação legal, transferir recursos para a pesquisa e o desenvolvimento tecnológico da Fundação CPQD. Além disso, o fundo estimula processos de inovação e a competitividade da indústria brasileira de telecomunicações dando acesso de recursos de capitais a pequenas e médias empresas do setor.


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